POLÍTICA
Com licença no fim, Câmara quer saber se Cláudio Serra retorna ou desiste do mandato
Vereador pediu licença de 120 dias e prazo se aproxima do fim
27/08/2024
10:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Com o término próximo de sua licença de 120 dias para tratar de assuntos pessoais, concedida após sua prisão em uma operação policial, o vereador Cláudio Serra Filho (PSDB) deverá ser contatado nos próximos dias pela assessoria jurídica da Câmara Municipal de Campo Grande. A Câmara busca esclarecimentos sobre o retorno de Serra ao cargo, já que a licença expira no início de setembro. Sem previsão para a concessão de um novo período de afastamento, sua ausência prolongada pode resultar na perda do mandato.
O presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, conhecido como Carlão (PSB), informou que orientou a equipe jurídica a entrar em contato com Cláudio Serra. "Eles vão falar com ele para saber se ele volta ou não", explicou Carlão.
Carlão evitou discutir a conveniência do retorno do vereador, especialmente em meio ao período de campanha eleitoral. Ele, que também busca reeleição, apoia o candidato tucano Beto Pereira na corrida municipal. O presidente destacou que o mandato de Serra não ficou vago, pois foi assumido pelo suplente Gian Sandim (PSDB), e que cabe ao PSDB ponderar sobre o impacto do possível retorno de Serra. "O Gian está trabalhando direitinho. Seria necessário um acordo entre ele e o PSDB para resolver essa situação", acrescentou.
Cláudio Serra foi preso em 3 de abril durante a Operação Tromper, liderada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e pela Polícia Civil. A operação investigou supostas irregularidades em licitações e contratos na Prefeitura de Sidrolândia, onde Serra havia atuado como secretário de Finanças. Ele foi liberado 23 dias após a prisão, sob condições impostas pela Justiça, algumas das quais foram recentemente flexibilizadas. Após sua prisão, Serra faltou a algumas sessões, apresentou um atestado médico e, posteriormente, optou por se licenciar do mandato.
A Justiça aceitou a denúncia contra Cláudio Serra e outras 21 pessoas. Ele enfrenta acusações de associação criminosa, fraudes em contratos e licitações públicas, peculato e corrupção passiva.
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