A Polícia Civil abriu uma investigação nesta segunda-feira (27) após a circulação de um vídeo difamatório no WhatsApp que visa atacar a reputação do deputado estadual Caravina e prejudicar a campanha política de sua esposa, a candidata a prefeita de Bataguassu, Wanderleia Caravina (PSDB).

O conteúdo do vídeo, identificado como fake news, foi compartilhado em um grupo chamado "BTG EM DEBATE", onde pelo menos quatro pessoas já foram identificadas como responsáveis pela disseminação. No vídeo, o deputado é alvo de diversas acusações infundadas, incluindo responsabilidade por problemas de infraestrutura municipal e a morte de um cidadão local.

A gravação contém trechos que falsamente imputam ao deputado a culpa por alagamentos na BR-267 e por um atropelamento ocorrido em frente a uma escola no município, com o objetivo claro de difamá-lo politicamente. Entre os divulgadores do vídeo estão identificados como Magda, Edina, Jairo e Loti. O deputado apresentou prints do grupo e os nomes das testemunhas à polícia.

Após o caso ganhar notoriedade, o Deputado Estadual Caravina se pronunciou sobre a gravidade das fake news, especialmente em períodos eleitorais. "Fake news são uma ameaça séria à integridade das nossas eleições. Espalhar informações falsas pode manipular a opinião pública e minar a confiança no processo democrático. É essencial que cada um de nós verifique a veracidade das informações antes de compartilhar e que confiemos apenas em fontes confiáveis e verificadas. Proteja a democracia: não propague mentiras", declarou Caravina.

O deputado também destacou a importância da responsabilidade ao compartilhar conteúdos e pediu à população que se mantenha vigilante contra notícias falsas que possam influenciar de maneira negativa o processo eleitoral.

A Lei nº 13.834/2019, que regulamenta a disseminação de fake news em períodos eleitorais, criminaliza a divulgação de informações falsas com a intenção de influenciar o resultado das eleições. De acordo com essa legislação, aqueles que propagam notícias falsas com fins eleitorais podem ser condenados a penas de dois a oito anos de reclusão, além de multa. A lei visa proteger a integridade do processo eleitoral, garantindo que as decisões dos eleitores sejam baseadas em informações verdadeiras e confiáveis.

Em Bataguassu, as autoridades estão investigando a origem do vídeo e os responsáveis por sua produção e disseminação, com o objetivo de apurar os fatos e tomar as medidas legais cabíveis.