Campo Grande (MS), Domingo, 21 de Dezembro de 2025

POLICIAL

Na delegacia, assassino “confesso” diz que conheceu corretora em aplicativo

24/05/2024

19:55

OB

©DIVULGAÇÃO

Na última terça-feira (21), a corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, foi vítima de um crime brutal. Ela foi atraída e morta a pauladas e pedradas após recusar participar de um esquema criminoso conhecido como o ‘golpe do falso seguro’. O crime ocorreu na área do Porto Seco, antigo Terminal Intermodal de Cargas, ao fundo do Jardim Los Angeles.

Detalhes do Crime

Segundo o Tenente Coronel Rocha, do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Fabiano Garcia Sanches, de 38 anos, foi o responsável pelo assassinato. Ele atraiu Amalha até sua residência com a intenção de convencê-la a participar do golpe. Diante da recusa da vítima, Fabiano a agrediu ainda dentro de sua casa.

“Fabiano confessou o crime após ser preso conduzindo um caminhão na Avenida Ministro João Arinos. Ele detalhou que atraiu Amalha para sua casa com o intuito de fazê-la entrar no esquema do golpe do seguro, mas quando ela negou, acabou atingindo-a com pauladas e pedradas”, explicou o Tenente Coronel Rocha.

Sequência de Agressões

Após a primeira série de agressões, Amalha foi colocada no banco de trás de seu Jeep Renegade e levada para as proximidades do Porto Seco. Lá, ela foi novamente retirada do carro e agredida com mais pauladas e pedradas. Em seguida, já inconsciente, foi colocada no porta-malas do veículo e levada para o interior da área do Porto Seco, onde foi assassinada.

Destino do Veículo

O Jeep Renegade de Amalha seria usado no esquema do golpe. Fabiano relatou que o carro foi entregue a um segundo indivíduo, que deveria levar o veículo para um país vizinho ou vendê-lo para obter lucro. No entanto, diante das investigações policiais, o Jeep foi abandonado no Indubrasil.

Investigação e Prisões

Fabiano, conhecido da vítima, foi preso após confessar o crime. Uma parente dele também foi conduzida à delegacia para prestar depoimento sobre o caso. As autoridades continuam investigando a possível participação de um segundo indivíduo no crime e as circunstâncias detalhadas das agressões.

O caso chocou a comunidade local e ressaltou a brutalidade envolvida em esquemas criminosos como o ‘golpe do falso seguro’. A Polícia Militar reforçou seu compromisso em investigar o caso a fundo e trazer justiça para a família de Amalha Cristina Mariano Garcia.


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