POLICIAL
Envolvido em esquema que usava nomes de mortos, médico foi executado ao cobrar dívida de R$ 500 mil
Polícia descarta motivação passional e conclui que médico tinha envolvimento com quadrilha desde que era estudante de Medicina
08/08/2023
11:33
MIDIAMAX
Thatiana Melo e Marcos Morandi
©DIVULGAÇÃO
O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, encontrado morto em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, na semana passada foi assassinado após cobrar uma dívida de R$ 500 mil de um esquema de estelionato em que estava envolvido, segundo o delegado Erasmos Cubas.
De acordo com o delegado, o médico participava do esquema de estelionato desde a época em que era estudante de medicina, e a mulher presa em Minas Gerais, nessa segunda-feira (7), acusada do crime, seria a cabeça da quadrilha.
O médico usava cartões e documentos de pessoas mortas para fazer saques em contas correntes. Ainda de acordo com o delegado, a mulher estaria devendo a Gabriel o valor de R$ 500 mil e o médico ficava cobrando o dinheiro, sendo que ela resolveu matar Gabriel.
Três homens foram contratados para fazer o serviço. Cada um foi contratado por R$ 50 mil pela mulher. Segundo o delegado, o médico não usava a sua condição profissional para fazer os esquemas de estelionato. Foram presos Bruna Nathalia de Paiva, Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana.
A quadrilha chegou a Dourados de ônibus e fugiu também de ônibus para Minas Gerais, onde foram presos nessa segunda-feira (7). O assassinato ocorreu no dia 26 de julho, mas o corpo de Gabriel só foi localizado no dia 28, após uma vizinha chamar a polícia porque percebeu um mau cheiro que saía da casa.
Ainda segundo o delegado, o médico ficou agonizando cerca de 48 horas antes de morrer.
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