POLÍTICA
Em mais uma fase, PF busca em MS financiadores de atos antidemocráticos
São cumpridos mandados em Mato Grosso do Sul e outros dois estados
11/05/2023
07:05
CAMPOGRANDENEWS
DAYANE PAZ
©ILUSTRAÇÃO
Financiadores e pessoas que fomentaram atos antidemocráticos ao prédio dos três poderes, do dia 8 de janeiro, em Brasília (DF), são alvos da 11ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF (Polícia Federal), nesta quinta-feira (11). São cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
Segundo a PF, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Informações iniciais são de que os alvos seriam Colecionadores de armas, atiradores ou caçadores esportivos (CACs) e fazendeiros, que teriam financiado os atos. Durante a apuração, foi determinado o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados até o limite de R$ 40 milhões para cobertura e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.
"As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas", disse a PF em nota.
No dia 20 de janeiro, a PF saiu às ruas para identificar os integrantes dos atos antidemocráticos. Na ação, a intérprete de libras Soraia de Mendonça Bacciotti, 48 anos, presa em Campo Grande. Soraia foi intérprete durante a campanha de Renan Contar, o Capitão Contar (PRTB), para o governo do Estado.
Antes de ficar conhecida como a intérprete “Ruiva do Contar”, Soraia se formou em Pedagogia e fez cursos de Turismo e Gastronomia. Atualmente, fazia especialização em Educação com ênfase em surdez. A intérprete aparece em postagens nas redes sociais como apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Atos antidemocráticos - No dia 8 de janeiro deste ano, inconformados com o resultado das urnas, pessoas invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, promovendo violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.
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