Presidente da ALEMS destaca solidez fiscal e uso responsável dos recursos em obras estruturantes nas regiões do Estado

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Gerson Claro (PP), afirmou nesta terça-feira (11) que a aprovação da autorização para o Estado contratar financiamento de R$ 950 milhões junto ao Banco do Brasil representa um passo importante para manter os investimentos em infraestrutura sem elevar a carga tributária.

Segundo o parlamentar, a operação de crédito reflete a saúde fiscal e a credibilidade financeira de Mato Grosso do Sul.

“Nenhuma instituição financeira aprova um financiamento dessa magnitude para um Estado quebrado. Essa operação é uma prova do equilíbrio fiscal e da credibilidade que Mato Grosso do Sul conquistou”, destacou Gerson Claro.

Investimentos em obras estruturantes

Os recursos serão aplicados em pavimentação, recapeamento e revitalização urbana em todas as regiões do Estado, com impacto direto na mobilidade, infraestrutura e qualidade de vida da população.

Em Campo Grande, o programa MS Ativo já executa obras de revitalização nas Moreninhas e nos principais acessos da cidade, ampliando o alcance do investimento.

Gerson reforçou que os financiamentos têm destinação exclusiva para investimentos, e não para o custeio da máquina pública:

“O objetivo é crescer, investir e melhorar a vida das pessoas, mantendo o equilíbrio fiscal e sem criar novos tributos.”

Gestão fiscal e competitividade

O deputado lembrou que Mato Grosso do Sul mantém a menor alíquota modal de ICMS do país, em 17%, o que significa abrir mão de cerca de R$ 1 bilhão por ano em arrecadação para preservar a competitividade e atrair novos empreendimentos.

Além do financiamento com o Banco do Brasil, a Assembleia já aprovou outro empréstimo de R$ 2 bilhões junto ao BNDES, voltado à execução de obras de pavimentação e melhoria da infraestrutura urbana e rural em diversos municípios.

Incentivos fiscais e desenvolvimento econômico

Gerson Claro também defendeu a política estadual de incentivos fiscais, estimada em R$ 20 bilhões anuais, como instrumento estratégico para impulsionar o crescimento econômico e atrair grandes empreendimentos.

“Sem esses incentivos, Mato Grosso do Sul não teria atraído mais de R$ 100 bilhões em investimentos privados, responsáveis pela instalação de grandes indústrias, geração de empregos e fortalecimento da economia regional”, ressaltou.

Entre os resultados, ele citou o avanço da indústria de celulose, que transformou o Estado no maior polo mundial de produção e exportação do setor.

Em Inocência, a fábrica da Arauco soma R$ 22 bilhões em investimentos e emprega 10 mil trabalhadores. Já em Ribas do Rio Pardo e Bataguassu, os efeitos econômicos se expandem com novos empreendimentos, e em Sidrolândia, a usina Impasa movimenta cerca de 500 caminhões por dia, fortalecendo o comércio e a renda local.

Novo ciclo de crescimento sustentável

Para Gerson Claro, o Estado vive um novo ciclo de crescimento sustentado, baseado na verticalização da economia, com agregação de valor à produção de soja, milho e carne bovina.

“Estamos fortalecendo nossos setores produtivos, gerando oportunidades e construindo um Estado mais competitivo e desenvolvido, sem comprometer as contas públicas”, concluiu.