 
 Economia / Emprego
MS tem o segundo pior mês na geração de empregos em 2025, aponta Caged
Saldo de setembro caiu quase 50% em relação a agosto, com retração nas contratações e leve alta nas demissões
30/10/2025
18:00
DA REDAÇÃO
 
 ©DIVULGAÇÃO
Mato Grosso do Sul registrou, em setembro, o segundo pior desempenho do ano na geração de empregos formais, segundo os dados do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo de postos criados caiu 48,7% em relação a agosto — de 2.689 para 1.379 empregos — refletindo a desaceleração no ritmo de contratações e a estabilidade nas demissões.
O número de admissões recuou 2,96%, passando de 35.838 para 34.776 trabalhadores contratados, enquanto as demissões aumentaram 0,75%, subindo de 33.149 para 33.397.
De janeiro a setembro, o Estado contabilizou 332.534 admissões e 301.665 desligamentos, mantendo saldo positivo, mas em ritmo menor que o observado no primeiro semestre.
O destaque positivo ficou com o setor da construção civil, que gerou 762 novos empregos, seguido pela indústria (+525) e pelo comércio (+420).
Em contrapartida, os setores de serviços e agropecuário apresentaram retração.
Serviços: 12.086 contratações e 12.289 demissões (saldo: -203).
Agropecuária: 5.043 contratações e 5.168 desligamentos (saldo: -125).
As mulheres foram maioria nas contratações, e os jovens entre 18 e 24 anos concentraram a maior parte das novas vagas.
No Brasil, o saldo geral foi positivo em 213.002 vagas formais em setembro, resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos.
No acumulado de janeiro a setembro, o país criou 1,71 milhão de empregos com carteira assinada, o que representa um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2024.
O salário médio de admissão ficou em R$ 2.286,34, com leve queda de R$ 20,61 ante o mês anterior.
Homens responderam por 117.145 novas vagas e mulheres por 95.857, com jovens de até 24 anos ocupando 67% dos novos postos.
“Os dados positivos estão de acordo com o ritmo de crescimento da economia, apesar ainda dos juros altos”, avaliou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva de imprensa.
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