Campo Grande (MS), Quarta-feira, 21 de Maio de 2025

Saúde / Direitos da Mulher

Projeto de Hashioka garante prioridade no atendimento fisioterapêutico a mulheres mastectomizadas em MS

Proposta reconhece urgência da reabilitação pós-cirúrgica para recuperação funcional e qualidade de vida

21/05/2025

11:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Foi lido nesta quarta-feira (21), durante sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), o Projeto de Lei 128/2025, de autoria do deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil), que assegura atendimento fisioterapêutico prioritário a mulheres submetidas à mastectomia, em todo o Estado.

Segundo o parlamentar, o projeto tem como finalidade garantir celeridade e prioridade no acesso à fisioterapia no pós-operatório da mastectomia, etapa fundamental para o controle da dor, prevenção de linfedemas, recuperação da mobilidade e melhora da qualidade de vida das pacientes.

“O nosso projeto se coaduna com os princípios constitucionais do direito à saúde e da dignidade da pessoa humana”, destacou Hashioka.

Benefícios da fisioterapia após a mastectomia

O texto da proposta destaca a importância da reabilitação fisioterapêutica precoce para:

  • Controlar dores cervicais e torácicas

  • Prevenir e tratar o linfedema (inchaço pós-cirúrgico)

  • Manter e recuperar a amplitude de movimento do braço afetado

  • Evitar encurtamentos musculares

  • Preservar a funcionalidade do ombro e membro superior

  • Reduzir complicações físicas e aumentar a qualidade de vida

Requisitos para atendimento prioritário

Para ter acesso preferencial ao serviço fisioterapêutico, a paciente deverá apresentar:

  • Laudo médico com diagnóstico de câncer de mama

  • Comprovação da realização de mastectomia

  • Indicação formal da necessidade de fisioterapia

O direito será exercido no momento do agendamento, respeitando-se a capacidade de atendimento dos serviços públicos ou conveniados com o SUS no Estado.

Tramitação

O Projeto de Lei 128/2025 segue agora para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa. Se aprovado, seguirá para outras comissões temáticas antes de ser votado em plenário.


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