Campo Grande (MS), Segunda-feira, 05 de Maio de 2025

Política / Câmara Municipal

Diretor da Agetran adia depoimento na CPI do Transporte por motivo de saúde; cronograma é refeito

Paulo da Silva será ouvido no dia 14 de maio; oitivas de técnicos e ex-gestores da Agetran e Agereg também foram reprogramadas

05/05/2025

11:00

DA REDAÇÃO

Diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva ©Paulo Francis

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público da Câmara Municipal de Campo Grande teve o cronograma das oitivas alterado após o diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva, apresentar atestado médico e adiar sua participação. O depoimento, inicialmente marcado para esta quarta-feira (7), foi remarcado para o dia 14 de maio.

Mudança no cronograma

Com o adiamento, outras oitivas foram antecipadas:

  • 7 de maio (quarta-feira)

    • Giuseppe Bitencourt – Auditor Chefe de Planejamento

    • Luiz Cláudio Pissurno Chaves – Auditor Chefe de Execução

  • 12 de maio (domingo)

    • Luiz Carlos Alencar Filho – Fiscal de Transporte e Trânsito

    • Henrique de Matos Moraes – Auditor Chefe da Auditoria

  • 14 de maio (terça-feira)

    • Paulo da Silva – Diretor-presidente da Agetran

A partir do dia 19 de maio, a comissão ouvirá ex-gestores das pastas envolvidas na regulação e operação do transporte coletivo:

  • 19 de maio: Janine de Lima Bruno – ex-diretor-presidente da Agetran

  • 21 de maio: Odilon de Oliveira Júnior – ex-diretor-presidente da Agereg

  • 26 de maio: Vinícius Leite Campos – ex-diretor da Agereg

Sobre a CPI

Instaurada no dia 18 de março, a CPI é presidida pelo vereador Dr. Lívio Leite (União Brasil) e conta com os vereadores Ana Portela (PL), relatora, Luiza Ribeiro (PT), Maicon Nogueira (PP) e Junior Coringa (MDB) como membros titulares.

Entre os pontos investigados estão irregularidades no cumprimento do contrato firmado entre o Consórcio Guaicurus e a Agereg, válido até 2032. As falhas incluem:

  • Ausência de seguro obrigatório para o sistema de transporte coletivo, há mais de nove anos

  • Frota fora do padrão de idade média exigida, que deveria ser de cinco anos

  • Ônibus operando com até 15 anos de uso (no caso dos articulados) e 10 anos para os demais

A CPI busca responsabilizações administrativas e contratuais, além de fornecer embasamento técnico para melhorias no transporte público da Capital.


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