Política / Câmara Municipal
Vereadores se retiram de reunião da CPI do Consórcio Guaicurus após divergências sobre participação
Presidente reforçou regras regimentais e informou que presença é liberada, mas sem intervenção nos debates
28/04/2025
15:45
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A reunião desta terça-feira (28) da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus, na Câmara Municipal de Campo Grande, foi marcada por tensão e pela retirada de parlamentares não membros da comissão. Insatisfeitos com a limitação de sua participação, os vereadores Landmark (PT), Marquinhos Trad (PDT) e Veterinário Francisco (União) decidiram deixar a sessão de oitivas.
Regimento barra participação ativa
O presidente da CPI, vereador Lívio Leite (União Brasil), esclareceu que, conforme o regimento interno da comissão, vereadores que não fazem parte do colegiado podem acompanhar as sessões, mas não participar ativamente dos debates.
"Qualquer vereador poderá comparecer, mas sem participação nos debates. Caso deseje esclarecimentos, deverá formalizar o pedido ao presidente", afirmou, citando o regimento.
Lívio explicou ainda que, antecipadamente, encaminhou ofícios a todos os gabinetes solicitando perguntas por escrito. Segundo ele, apenas Landmark respondeu dentro do prazo.
"As questões de última hora devem ser apresentadas por escrito. Estou apenas respeitando o que prevê o regimento", justificou o presidente.
Protesto e saída dos vereadores
Discordando da condução, o vereador Landmark anunciou a saída em protesto:
"Estamos com expectativa em cima dessa CPI. Não se permite a nossa contribuição. Vamos nos retirar."
Ele foi seguido pelos vereadores Marquinhos Trad e Veterinário Francisco.
A vereadora Luiza Ribeiro (PT), integrante da CPI, chegou a defender que a comissão aceitasse contribuições dos demais vereadores, mas a posição do presidente foi mantida.
Oitiva marcada por alterações
A primeira oitiva da CPI também foi alvo de críticas. A especialista inicialmente anunciada para o depoimento, professora Dra. Maria Lúcia Torrecilia, da UFMS, foi substituída sem aviso prévio pela engenheira e mestre em mobilidade urbana Maria Lúcia Mendonça Santos.
Além disso, embora inicialmente prevista para ser transmitida ao vivo pelas redes sociais da Câmara, a oitiva ocorreu sem transmissão pública, a pedido do presidente da comissão.
Essas mudanças não foram comunicadas oficialmente no site da Câmara, gerando insatisfação entre parlamentares e parte da população interessada no acompanhamento do processo.
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