Segundo a PF, havia no 'mapa' o destino final da mulher.
Ao G1, família disse que não quer comentar o assunto.
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| Munições e armas apreendidas com a modelo (Foto: Divulgação/ Polícia Federal) |
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| Divulgação |
A modelo de 30 anos presa no domingo (23/03), em Mato Grosso do Sul, suspeita de transportar armas e munições, tinha também um roteiro com informações de trajeto até o Rio de Janeiro. À Polícia Federal (PF), que fez a prisão, a mulher declarou que não sabia do armamento.
Ao G1, a família da modelo disse que não quer comentar o caso. Segundo a PF, ela não tinha advogado no momento do interrogatório do flagrante.
De acordo com a assessoria de imprensa da Delegacia de Polícia Federal em Ponta Porã, responsável pela prisão, o roteiro que a mulher tinha no carro explica como chegar a um determinado local da capital fluminense.
A PF diz que, para não atrapalhar as investigações, não pode revelar que ponto está marcado no roteiro como destino final e não fornece mais detalhes.
Conforme divulgado na terça-feira (25) pela PF, a suspeita foi presa na MS-156, entre as cidades de Caarapó e Amambai, região sul do estado. A modelo transportava o material escondido no painel dianteiro do carro que conduzia, que, segundo os policiais, pertence a ela.
Ainda de acordo com a PF, a mulher foi abordada em fiscalização de rotina e chamou atenção dos policiais porque demonstrava estar nervosa e declarou que viajava para casa de um amigo no município de Dourados, porém, a quantidade de roupas que levava não era condizente com a informação que passou.
ms-156, em Amambai
No veículo, de acordo com a PF, foram encontradas cerca de 5 mil munições de calibre 9 milímetros, de calibre ponto 30, uma pistola e um fuzil calibre ponto 30 - de uso restrito das Forças Armadas e que é usado para abater helicópteros de pequeno porte e para furar blindados - e carregadores que, possivelmente, são de fuzil AK47.
A modelo foi encaminhada para a delegacia da PF em Ponta Porã e, após ser autuada, foi conduzida para o presídio feminino. Se condenada, pode pegar pena de até seis anos de prisão.
Do G1 MS
Por: Nadyenka Castro
