COMPORTAMENTO
Estudo de Harvard aponta maiores arrependimentos antes da morte e destaca importância de relações
Pesquisas indicam que solidão, estresse e escolhas pessoais pesam mais que conquistas profissionais no fim da vida
22/01/2025
10:35
NAOM
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Um extenso estudo conduzido pela Universidade de Harvard, liderado pelo psiquiatra Robert Waldinger, revelou que as principais fontes de arrependimento na vida estão relacionadas à solidão e ao estresse, mais do que a questões profissionais ou financeiras. A pesquisa, considerada uma das mais longas sobre felicidade e saúde, acompanhou ao longo de mais de 80 anos mais de 2 mil pessoas de diferentes gerações, identificando os elementos que contribuíram para uma vida plena e os arrependimentos mais comuns em seus últimos momentos.
O foco da pesquisa
O estudo teve como objetivo responder: “O que as pessoas mais se arrependem antes de morrer?” Sob a liderança de Robert Waldinger, professor da Escola de Medicina de Harvard, a investigação acompanhou várias gerações — avós, filhos e netos — para entender o que proporcionou felicidade e o que faltou em suas vidas. Os resultados mostraram que, além de sucesso profissional e riqueza, a saúde e os relacionamentos interpessoais foram considerados essenciais para uma vida feliz e sem arrependimentos.
Principais achados
Waldinger destacou que a solidão e o estresse figuraram entre os maiores arrependimentos. Por outro lado, sentir-se rodeado por pessoas queridas e manter uma boa saúde foram apontados como os principais fatores de uma vida plena. “A qualidade dos nossos vínculos é um preditor-chave de saúde e felicidade ao longo da vida”, afirmou Waldinger em entrevista, ressaltando a importância de laços significativos.
Arrependimentos por gênero
A pesquisa mostrou diferenças significativas entre homens e mulheres:
O estudo também observou que mulheres de 70 anos atrás relataram maior felicidade, atribuindo-a às expectativas sociais mais baixas da época, em contraste com as pressões atuais.
Solidão: um alerta global
Os resultados reforçam que a solidão não afeta apenas o bem-estar emocional, mas também a saúde física. Pesquisas adicionais realizadas por Harvard indicam que a solidão pode ser tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia, aumentando o risco de depressão, doenças cardiovasculares e outras condições graves.
Lições para uma vida plena
O estudo de Harvard, liderado por Robert Waldinger, serve como um alerta para a importância dos relacionamentos e do equilíbrio emocional. Ele reforça que investir em laços significativos e na saúde mental é fundamental para uma vida sem arrependimentos.
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