Campo Grande (MS), Domingo, 19 de Maio de 2024

DAKILA PESQUISAS

Urandir aponta situação precária dos indígenas sul-mato-grossenses no programa “Bronca do Eli”

17/02/2023

18:00

JOTA MENON

Acompanhado do cacique Roger Guarani, o empresário e pesquisador Urandir Fernandes de Oliveira foi entrevistado na manhã desta sexta-feira, 17, no programa “Bronca do Eli”, na Rádio Diamante FM, oportunidade em que ele expôs a situação precária dos indígenas no Estado de Mato Grosso do Sul. Urandir e o cacique Roger também comentaram a parceria entre o Ecossistema Dakila e a nação Guarani estabelecida em Dourados e Caarapó.

Durante o programa, que é retransmitido por mais sete emissoras que integram o Grupo Impacto de Comunicação, o cacique Roger Guarani afirmou que esteve visitando a aldeia liderada pelo Cacique Jorginho e lá pode constatar as condições precárias em que vivem os aldeados. “O povo das aldeias sofre com a falta de estradas transitáveis, falta de água e as condições precárias de sobrevivência” relatou.

Urandir Fernandes destaca a parceria entre o Ecossistema Dakila e os indígenas, um projeto que se iniciou pela região Amazônica. “Começamos a parceira durante as buscas pela Cidade de Ratanabá, que era uma cidade perdida. Hoje não é mais uma cidade perdida porque nós a encontramos” informa Urandir.

Segundo ele, a maior parte da Cidade de Ratanabá encontra-se em terras indígenas e o restante em regiões ribeirinhas. “Fizemos os estudos preliminares para pedir a liberação de acesso para estudar com mais profundidade a realidade de Ratanabá para registrar a parceria firmada com os povos indígenas e os ribeirinhos para poder ter acesso seguro às regiões` explica.

Já a parceria firmada com o Governo Federal estabelece a liberação de insumos necessários para melhorar as condições de vida nas aldeias indígenas. “Serão contempladas pela parceria as aéreas de saúde, educação e investimentos em infraestrutura que minimamente garantam melhores condições de vida aos indígenas” afirma Urandir. Com isso, segundo ele, todas as partes envolvidas saem ganhando: “Nós com o estudo e eles com a melhoria das condições de vida”, enfatiza.

Urandir complementa dizendo que foi através desses encontros que conheceu o cacique Roger Guarani e, desde então, estão trabalhando juntos para fortalecer os laços com o Governo Federal de tal sorte que todos os indígenas que hoje vivem situação de precariedade venham a ser atendidos pelo Governo Federal.

Urandir Fernandes também comentou o descaso com os povos originários da Amazônia. Ele relata sua indignação com a situação dos indígenas e a atuação do Governo Federal que ainda deixa muito a desejar.

Sobre a situação, Urandir diz que ficou indignado, porque, na atualidade, qualquer brasileiro que for à região Amazônica perceberá o descaso com que a região é tratada. “Os garimpeiros e os madeireiros tomando conta e destruindo todo esse bioma magnífico que acertadamente é chamado de Pulmão do Mundo” relata o pesquisador e CEO do Ecossistema Dakila.

Constatando toda a beleza da Amazônia sendo devastada, Urandir diz não entender porque tanta burocracia para liberação de verbas para a educação, para a saúde, para o desenvolvimento das aldeias indígenas. “Estamos indignados, muito revoltados, mesmo, com a situação desumana que encontramos nas aldeias da Amazônia. São os povos originários os verdadeiros guardiões da Amazônia” enfatiza.

Sobre a parceria entre o Ecossistema Dakila e os indígenas da Amazônia, Urandir, que também é o ufólogo mais conhecido e respeitado do Brasil, conta que manteve uma conversação com os associados do Grupo Dakila explicando a parceria a ser estabelecidade com os indígenas brasileiros.

Relata que a pandemia dificultou a realização dos encontros presenciais. Porém, através das redes sociais, ele procurou apresentar a real situação e grande parte dos associados se comoveu com a situação e se dispôs a ajudar na pesquisa e na busca de recursos para melhorar as condições de vida da população indígena na região Amazônica.

“Então, dentro de nossas limitações econômicas e de logística, estamos colaborando com eles em todas as situações. Recebemos como contrapartida a gratidão e a facilidade com que eles nos ajudam e nos orientam a caminhar pela mata, a encontrar pontos que procuramos. Por isso sempre friso que ambas as partes estão ganhando com essa parceria” declara.

Voltando ao bate-papo, o cacique Roger Guarani afirma que a parceria entre as aldeias e o Ecossistema Dakila está sendo eficaz, pois, tudo o que o pesquisador e ufólogo Urandir Fernandes acordou com os caciques está sendo cumprido, com tudo acontecendo no tempo certo. “Nós ajudamos eles e eles nos ajudam” conta.

Roger comenta pertencer à Nação Guarani e, como liderança, participa de várias etnias, representando, outras etnias, além da dele próprio. “É com essa maneira de atuar que visitamos as aldeias irmãs para sabermos sobre a real situação e, com estas informações, corremos atrás  melhorias. Os órgãos dizem que ajudam, mas, a maioria não ajuda. Os índios é que têm que correr atrás, vendendo artesanato, cultivando pequenas áreas agrícolas, porque se ficar esperando o governo, morre de fome” denuncia.

Ainda, conforme o cacique Roger, quem tem que ofrerecer apoio do Governo Federal é a ministra Sônia Guajajara. É ela quem tem de fazer a parceria com as aldeias e os caciques. Ele diz que não podem e não devem passar por cima das lideranças. “Tem um respeito e uma hierarquia sobre isso. É ela que tem que buscar o apoio do Governo Federal. Porque hoje o indígena não é mais conhecido como indígena, querem que ele vire ‘cidadão’, então não temos benefício em nada sobre nada. Vejam a situação dos Yanomami. Entram em suas terras, desmatam, destroem tudo com o garimpo ilegal…” pontua.

Segundo ele, o desmatamento da Amazônia fugiu do controle das autoridades. “Eles não têm um limite. Não respeitam nada” diz para fazer mais uma denúncia sobre a chegada e partida de navios carregados de madeira. “Isso acontece porque tem  Ongs que entram e derrubam navios e navios de madeira e levam embora. A oportunidade de falar sobre isso está aparecendo agora, através do Ecossistema Dakila” ressalta.

RETALIAÇÕES – Sobre possíveis retaliações ao trabalho que faz na Amazônia, Urandir Fernandes relata que quase não tem ocorrido. “Apenas um caso isolado, mas que foram feitas negociações e os problemas foram resolvidos” conta.

“Algumas pessoas conseguiram ajudar e esse movimento está repercutindo de forma positiva. Estamos mostrando indignação com essas situações e estamos conseguindo informar a população sobre isso. Ao invés de estarem preocupados em nos ameaçar, eles deveria estar nos ajudando” afirma.

EXTRATERRESTRES – “Como a Tsunami na Turquia, eles aparecem, deixam rastros e os ufólogos precisam  entender o assunto, as mensagens deixadas por eles para não fazer a interpretação errada. As pessoas precisam aprender a conviver com eles, muitas pessoas vão acabar os reconhecendo e conversando normalmente como nós estamos fazendo aqui, não só da Terra como em outros planetas que existem, nas infinitas dimensões. Então, por esse motivo eles podem fazer outras aparições” declara Urandir Fernandes ao ser questionado sobre extraterrestre, tema que ganhou projeção nos últimos dias devido o abate de quatro Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) por caças norte-americanos.

Urandir volta a ressaltar que o ET Bilu adquiriu essa forma infantil para poder aparecer. “Várias pessoas têm histórias com ele e ele já fez várias aparições. Então as pessoas vão ter muitas histórias com ele e ele tem toda uma história com a natureza, com o Planeta Terra; só muda a linguagem, mas as aparições são as mesmas” conclui.


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