Campo Grande (MS), Domingo, 19 de Maio de 2024

DAKILA PESQUISAS

A Fortaleza e a Muralha

24/04/2023

17:30

ASSECOM

@DIVULGAÇÃO - Castelo de Edimburgo.

Diante das instabilidades da vida a maioria das pessoas busca um porto seguro. Seja na guarida do lar ou nos braços da pessoa amada todos buscamos – essencialmente – uma coisa: segurança.  

Nesse momento onde a humanidade passa por conflitos em diversos campos, principalmente de ordem econômica, o Ecossistema Dakila se projeta como uma fortaleza contra as intempéries; a sua muralha é o BDM.  

Vem comigo descobrir o por quê? 

A FORTALEZA E A MURALHA 

Desde tempos imemoriais as relações humanas se baseiam em trocas que podem envolver força de trabalho, excesso de produção ou ainda uma moeda. É possível afirmar que todos vivemos, de algum modo, transacionando.  

Com o advento do capitalismo mercantilista no século XV, que logo se transformou em industrial e hoje é um de predicados financistas, o ser humano adotou padrões para trocas. Um dos mais famosos foi o Padrão Dólar-Ouro

Esse padrão preconizara, nos idos do século XX, que para o Sistema Monetário Internacional funcionar deveria ser arbitrada uma taxa de câmbio, comum, entre todos os Estados nacionais. Essa teria como lastro ou o metal produzido pelas estrelas de nêutrons (o ouro) ou o papel emitido pelos poderosos Estados Unidos da América – EUA (o dólar). 

Simplisticamente falando, com esse sistema se podia converter as moedas nacionais em gramatura áurica ou dólar estadunidense e vice-versa, a uma taxa predeterminada, ou seja, existiria um denominador comum para as trocas internacionais. 

Se um Estado quisesse comprar, digamos, commodities de outro, ele deveria converter sua moeda nacional para o dólar ou pagar diretamente com ouro/dólar. Assim, muitos governos passaram a angariar enormes quantidades do metal e daquela moeda em seus bancos nacionais, entretanto, o domínio da taxa de convertibilidade do padrão era dos EUA.  

Obviamente, o centro de poder forçava essas taxas para seus benefícios e a periferia mundial era posta sempre em desvantagem nas tratativas comerciais, assim, muitos Estados nacionais se revoltaram com os EUA e logo exigiram que melhores condições de conversão fossem implantadas, forçando-os a converter grandes quantidades de dólar estadunidense em ouro, o que eventualmente acabaria com as reservas dos EUA e faria explodir a inflação e penúrias econômicas relacionadas.  

De fronte a essa ameaça (reforçada pelos fracassos na Guerra do Vietnã) na década de 1970 o congresso dos EUA ratificou a “canetada” de seu presidente, Richard Nixon, que repentinamente e unilateralmente cancelava toda a convertibilidade fixa de sua moeda, o dólar, em ouro. Ou seja, a partir do que hoje chamamos de Choque Nixon a potência capitalista daquele mundo bipolar determinara que o padrão único para trocas no mundo era o próprio dólar.  

Aquela moeda fiduciária se transformara do dia para noite no padrão de troca e reserva de valor mundial. 

Só que o Choque Nixon foi realmente isso, um choque no Sistema Monetário Mundial. E um que fez com que diversos Estados tentassem se livrar de dólares, mas, como esses não eram mais convertíveis diretamente em ouro dos estadunidenses (guardados no Fort Knox), eles perceberam que caíram em uma grande cilada: ao quererem melhores taxas de convertibilidade ficaram reféns dos EUA pois não podiam mais se livrar das grandes reservas de sua moeda. E quem decidia sobre a circulação delas era o Federal Reserve, o banco central dos EUA, em Washington.  

Com essa medida, nas décadas seguintes os EUA consolidaram uma posição privilegiada nas balanças de pagamentos do comercio mundial e iam acumulando riquezas de todos os seus pares do Sistema Internacional que eram obrigados a utilizar sua moeda como padrão de trocas. Nesse sentido, era muito fácil para os EUA melhorarem as condições comerciais para seus nacionais: bastava reter ou emitir mais da sua própria moeda. 

“A fortaleza Estados Unidos” estancava o mundo atrás da “muralha do dólar.” 

Na década de 1990 pudemos observar o final da poderosa União das Republicas Socialistas Soviéticas (URSS), que caíram não perante um ataque com bombas atômicas mas sim pelo colossal poderio econômico dos Estados Unidos da América (EUA). Logo após, a força dos estadunidenses se consolidaria com a – televisionada ao vivo – Guerra do Golfo, onde eles puderam demonstrar a capacidade de projetar poder através de uma brutal máquina de guerra comprada com sua maior arma, o dólar.  

Estava aberta a era do mundo unipolar da hegemonia estadunidense. 

Os anos 1990 foram notoriamente difíceis para o Brasil. Nosso povo enfrentou remarcações de preços diários, hiperinflação galopante, instabilidade política e inquietação social causada pelos grandes desarranjos econômicos gerados pelos planos Bresser, Verão e Collor. 

Impactados com essas questões e em como elas afetavam a vida das pessoas, os pesquisadores do Dakila Pesquisas começaram a planejar um enorme projeto socioeconômico autóctone e soberano: o Dourado.   

O projeto de uma “unidade conta social complementar” se baseava em outros gestados com sucesso na Alemanha, França e Reino Unido, dentre outros. Inicialmente física e apenas para a Cidade de Zigurats e seu entorno o Dourado tinha como grande objetivo enfrentar as problemáticas advindas do centro de poder mundial gerando e retendo localmente a riqueza gerada. Era essencial que pudéssemos desenvolver a economia regional para que as pessoas não ficassem dependentes de transações com taxas abusivas e exploratórias. 

Com a acelerada adoção do Dourado (inicialmente lastreado em moeda fiduciária nacional), a quantidade de pessoas que foram ajudadas ao o adotarem-no foi enorme. De postos de gasolina a serviços de profissionais liberais, todos que transacionavam em Dourados observaram que as taxas de convertibilidade eram justas e permitiam aumento de bem-estar com ampla geração de riquezas. 

Desde o início gostaríamos de ter realizado a Dourado em um ambiente digital, mas a pouca disseminação – à época – dos computadores pessoais e da Internet e a então inexistência dos smartphones eram um entrave. Já nos anos 2000, com o advento da adoção em massa do mundo digital pudemos realizar nosso objetivo, e então criamos uma verdadeira muralha contra os abusos do sistema capitalista: o Bônus Dourado Mercantil (BDM). 

O BDM nasceu das mãos dos pesquisadores do Dakila Pesquisas, nosso think tank, para realizar diversos mecanismos, seguros, de libertação de toda a população mundial, de modo que se pudesse transacionar sem amarras impostas por entidades como o Federal Reserve ou o Fundo Monetário Internacional. 

Ou seja, o BDM quebrou a hegemonia do centro de poder mundial. 

Singularmente lastreado em riquezas físicas, o BDM tem conversibilidade assegurada e aceitabilidade total dentre nossos parceiros. Como meio de pagamento digital, sofisticado e moderno, o BDM vem ajudando milhares de pessoas a superarem entraves comerciais, melhorarem suas condições de vida e realizarem seus sonhos. E o que o sustenta é a credibilidade do Ecossistema Dakila, nossas ações cívico-sociais e o avanço irrestrito de nosso desenvolvimento econômico. 

O Ecossistema Dakila é a fortaleza da muralha BDM. 

“Canetadas” como as de Nixon e os cerceamentos político-financeiros do centro de poder e do Sistema Financeiro Mundial são enfrentados com um meio de pagamento seguro, sólido e descentralizado. E mais valioso que o próprio dólar ou similares sem ser uma muralha de impedimento, mas, com total certeza, uma que dá segurança aos seus adotantes.  

Ao ser alicerçado sobre riquezas físicas o BDM assegura a todos que o adotam a certeza que a cada dia que passa avançamos em direção a um mundo mais igualitário, onde as pessoas poderão ser donas de si mesmas e de seus próprios destinos.  

Confie!

Utilize! 

Dissemine!  

O BDM foi criado por nós, mas ele é seu!  

Urandir Fernandes de Oliveira, fundador e CEO do Ecossistema Dakila e da Dakila Pesquisas, um think tank voltado para ciência, pesquisa e inovação

 


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