DOURADOS
Alan Guedes denuncia ação policial contra secretário e acusa armação política
Candidato à reeleição critica episódio como tentativa de prejudicá-lo politicamente
06/10/2024
09:58
CGN
DA REDAÇÃO
Alan Guedes concede entrevista coletiva ao chegar a colégio para votar (Foto: Leandro Holsbach)
O prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes (PP), denunciou uma suposta ação ilegal da polícia contra um de seus secretários na noite deste sábado (5) em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Segundo Alan, a ação teria sido uma tentativa de uso político das forças de segurança pública de Mato Grosso do Sul para prejudicá-lo nas urnas.
Ao chegar ao Colégio Elite para votar às 9h deste domingo (6), Alan criticou fortemente o que chamou de “armação” e descreveu o episódio como "um escárnio", afirmando que a intenção era apenas prejudicá-lo politicamente.
De acordo com o candidato, na noite anterior, uma equipe da Defron (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Fronteira) teria invadido a casa de um de seus secretários para investigar uma denúncia de suposta compra de votos. O secretário foi levado para a sede da Defron e posteriormente para a Delegacia da Polícia Federal, mas foi liberado em seguida, pois não havia qualquer evidência de crime.
"Escárnio, uma coisa atroz. Não podemos aceitar um estado de exceção na véspera da eleição. Pegaram o secretário em casa, levaram para o DOF e depois para a Polícia Federal, onde ele foi ouvido e liberado. Antes mesmo de o advogado chegar, a imprensa da capital já estava repercutindo o caso. Repudio veementemente. Não é assim que se ganha eleição", afirmou Alan Guedes.
O prefeito ainda declarou que acredita que a ação foi motivada pelo desespero de seu adversário, Marçal Filho (PSDB), e seu grupo, que estariam preocupados com uma nova derrota eleitoral em Dourados. Ele comparou o episódio com um incidente ocorrido em 2020, quando uma viatura policial foi estacionada em frente a uma agência de publicidade de um de seus apoiadores, supostamente para uma operação. No entanto, nada aconteceu e, mais tarde, a polícia afirmou que a viatura havia sido deixada no local devido a um defeito mecânico.
A chefia da Defron informou que não irá se manifestar sobre as declarações de Alan Guedes e que não será emitida uma nota oficial sobre a suposta prisão.
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