PROTESTO
Policiais civis de Dourados aderem a protesto por reajuste salarial
Manifestação ocorre nesta quinta-feira, com serviços essenciais mantidos
05/09/2024
11:05
MDX
DA REDAÇÃO
Agentes de Dourados cruzaram os braços nesta quinta (Foto: reprodução, Leandro Holsbac)
Policiais civis de Dourados participam, nesta quinta-feira (5), de um protesto em busca de reajustes salariais, movimento que ocorre simultaneamente em várias delegacias de Mato Grosso do Sul. A manifestação começou às 8h e seguirá até 12h, com adesão de grande parte dos agentes da Polícia Civil, que apontam defasagens significativas na remuneração da categoria.
De acordo com a delegada sindical da Regional de Dourados, Valéria Serra do Vale, as negociações por reajustes salariais começaram há aproximadamente um ano e meio, mas até o momento, nenhum acordo concreto foi alcançado. Segundo Valéria, o governo estadual havia prometido posicionar a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul entre as seis com os melhores salários do país, mas essa promessa ainda não foi cumprida.
O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) emitiu uma nota criticando a falta de cumprimento da promessa feita pelo governo, que incluía a aplicação de reajustes salariais ao longo dos próximos anos. A primeira etapa desse aumento deveria ter sido implementada até agosto deste ano, mas isso não ocorreu. Além disso, o governo sugeriu incluir o auxílio-alimentação no salário base, o que, segundo o sindicato, teria um impacto negativo, pois resultaria na redução do ganho líquido devido à incidência de impostos sobre o valor incorporado.
"Parte do reajuste deveria ter sido repassada até agosto deste ano, com as demais etapas nos próximos anos. Entretanto, o governo não cumpriu a promessa e, ainda por cima, sugeriu incluir o auxílio-alimentação no salário, o que reduziria nossos ganhos líquidos devido à incidência de impostos", afirmou a nota do Sinpol-MS.
Apesar da paralisação, o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa, garantiu que os serviços essenciais não serão interrompidos. Casos que envolvam crianças, idosos e flagrantes continuarão a ser atendidos normalmente, para garantir que a segurança pública nos casos mais urgentes não seja comprometida.
O movimento deve continuar até que o governo estadual se posicione sobre as demandas da categoria. Para os policiais civis, a luta por melhores condições de remuneração é crucial para que possam continuar desempenhando suas funções de maneira eficaz e com o reconhecimento adequado.
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